quarta-feira, 30 de junho de 2010

4º ítem: Um anel

Novamente uma troca. Aquele baralho virou um anel prateado que gira e tem umas caveiras estampadas a laser nele.
Mas hoje teve uma novidade, a primeira decepção nas trocas. Ao trocar o baralho pelo anel, logo eu descubro que eu poderia ter trocado por um boné que custa uns R$60 D:
Mas não da nada companheiro!


E vale lembrar de que já tem colegas meus aderindo à Transtroca! Troque você também e lembre-se, comece com um clipe.

E se tu continuar a ler o post vai conhecer um pouco sobre os Aneis


Entre gregos e romanos o direito de usar o Anel era concedido apenas aos cidadãos beneméritos, o metal empregado era o ferro.

Os sacerdotes de Júpiter podiam usar anéis de ouro, era o Anel Pastoral.

O Anel fez-se presente em diversas épocas e situações da história do homem. Podemos relembrar o legendário anel com selo de Salomão, a estrela de seis pontas, utilizado para afastar o mal. No ano de 350 a.C. Aristóteles menciona um oráculo que utilizava o tilintar sincronizado de dois anéis presos a fios, indicando o momento propício a uma determinada ação. O mesmo filósofo mencionou o fato dos cartagineses oferecerem anéis aos seus oficiais a cada vitória alcançada, reforçando aí a imagem de nobreza que cerca o Anel desde os tempos mais antigos.

Sinal de grande honra é o recebimento de um anel do príncipe ou nobre por um subalterno.

No ano de 330 d.C., no período do imperador Valentiniano, anéis eram pendurados sobre uma mesa que continha o alfabeto. Ao tocar determinadas letras eles revelavam o nome daquele que conspirava contra o imperador.

Da era paleocristã (400 d.C.) temos os anéis adornados com peixes, pombos e âncoras, remetendo aos símbolos da doutrina religiosa.

O anel do Papa, "o Anel do Pescador", apresenta a imagem do apóstolo Pedro pescando com uma rede. Esse anel é quebrado após a morte do Papa, para que não seja usado por mais ninguém.

As ligações do Anel com o Esotérico sempre foram muito intensas. Ao utilizar pedras preciosas, os anéis podiam atuar como amuletos, elementos curativos, protetores, entre outros. No momento da morte o anel era retirado do indivíduo para facilitar seu desligamento do mundo material.

Na Literatura Ocultista encontramos pequenas "receitas" de como fabricar todos os gêneros de anéis capazes de fornecer poderes ocultos. Anéis quebrados simbolizam promessas rompidas. A perda do anel anuncia uma tragédia.

Mas além de bonito e esotérico o anel mostrou-se também uma peça de grande utilidade ao homem. Lembremos do Anel de Sinete, geralmente herdado. Seus símbolos heráldicos possibilitam a autenticação de documentos importantes, além de reivindicar propriedades. Em muitos desses anéis os brasões têm símbolos que remetem à honra, fidelidade, firmeza entre outros.

Os anéis também servem para indicar a profissão de alguma pessoa: o advogado usa um anel vermelho, com a pedra rubi; o engenheiro e o filósofo usam um anel azul, com a pedra safira; o farmacêutico usa um anel amarelo, com a pedra topázio; o médico usa um anel verde, com a pedra esmeralda; e o teólogo usa um anel lilás, com a pedra ametista.

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